Participação história marca a renovação da modalidade no Brasil e garante resultados inéditos em todas as disciplinas
Ciclismo brasileiro Crédito: Divulgação
ASSESSORIA DE IMPRENSA
CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
Ciclismo brasileiro Crédito: Divulgação
Confirmando a excelente administração da
atual gestão da Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC), que tem o
patrocínio da Caixa Economica Federal, foram conquistadas onze medalhas
nos Jogos Sul-Americanos 2014, sendo quatro ouros, três pratas e quatro
bronzes. O crescimento homogêneo da modalidade no Brasil fica comprovado
através dos resultados que aconteceram em todas as quatro disciplinas
olímpicas (Ciclismo BMX - Ciclismo de Estrada – Ciclismo Mountain Bike –
Ciclismo de Pista).
A primeira seleção a entrar na briga
pelo ouro foi o BMX (8 e 9 de março). Foram duas medalhas, uma de ouro
na prova de BMX aro 20, e uma de prata, no Time Trial. As duas foram
conquistadas pelo atleta olímpico Renato Rezende, grande aposta do
Brasil para Rio 2016. O ciclismo de Estrada também estreou com o pé
direito (9 de março), fazendo barba, cabelo e bigode na prova
contra-relógio. Foram três medalhas, uma de ouro no masculino, com
Murilo Ferraz, e duas no feminino, sendo uma de ouro com Fernanda Souza e
uma de bronze com Clemilda Fernandes.
Depois, foi a vez das competições do
Ciclismo de Pista (11, 12, 13 e 14 de março), no Velódromo. O grupo
brasileiro fez uma preparação intensiva, incluindo intercâmbio de seis
meses na Suíça, e mostrou uma qualidade jamais vista anteriormente.
Vários recordes brasileiros foram quebrados e os atletas brasileiros
arrancaram aplausos da arquibancada. A equipe conquistou três medalhas
de bronze. Duas foram em provas coletivas, na velocidade por equipes
masculina, com os atletas Flávio Cipriano, Diefferson Borges e Kacio
Freitas, na velocidade por equipes feminina, com Gabriela Yumi e Wellyda
Rodrigues, e a terceira na velocidade individual, novamente com Flávio
Cipriano.
Já os atletas do Mountain Bike
competiram dia 15 de março e superaram todas as expectativas. Por muito
pouco os brasileiros não cravaram duas dobradinhas. Henrique Avancini e
Rubens Donizete dominaram a competição masculina, terminando com ouro e
prata, respectivamente. No feminino, a jovem Raiza Goulão, outra
promessa olímpica brasileira, fez uma incrível prova de recuperação e
garantiu o bronze.
No total, foram onze medalhas e, mais do
que isso, valeu a participação histórica que essa delegação
proporcionou para o Brasil. O crescimento descentralizado da modalidade
ficou comprovado através dos resultados que deixaram uma ótima impressão
durante os Jogos. Com isso, o ciclismo brasileiro passou de coadjuvante
para ser respeitado e tido como um grande candidato ao título nas
principais provas. Elogios foram direcionados e os atletas da seleção
puderam competir de igual para igual contra adversários que
anteriormente eram apenas ídolos. Desta vez, o ciclismo brasileiro
mostrou a sua face como uma das modalidades que mais se desenvolveu nas
Américas.
Sem esconder sua satisfação, o
presidente da Confederação Brasileira de Ciclismo, José Luiz
Vasconcellos, destacou a participação do ciclismo nos Jogos e a
importância dos resultados obtidos. “Gostaria de expressar a imensa
satisfação da CBC em alcançar resultados tão expressivos através dos
nossos talentosos atletas. Isso se deve a muito trabalho, dedicação e
empenho de todos. Tivemos uma participação inédita, terminando com onze
medalhas e vários recordes nacionais quebrados. Evoluímos em grandes
proporções nos últimos anos e vamos continuar trabalhando sem medir
esforços para o desenvolvimento da nossa modalidade”, frisou
Vasconcellos.