Motorista que atropelou e matou criança na Pampulha se apresentou à polícia dois dias após o acidente |
A conclusão do inquérito sobre o caso foi apresentada nesta sexta-feira (20) na delegacia do Departamento de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), na região Centro-Sul da Capital mineira.
De acordo com o delegado Ramon Sandoli, a pena que será aplicada a Joel pode ser agravada já que ele fugiu sem prestar socorro. O caminhoneiro se apresentou à polícia dois dias após o ocorrido. Em depoimento, ele contou que foi embora após atropelar Claiton Bernardes Cabral porque não percebeu o que havia acontecido.
No entanto, uma mulher que presenciou o acidente desmentiu a versão dada por Joel. A testemunha disse que avisou ao motorista sobre o atropelamento e ele alegou que iria até em casa para pegar alguns documentos e voltaria logo em seguida, o que não aconteceu. Diante dos fatos, o homem foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. O inquérito deve ser enviado à Justiça ainda nesta sexta-feira e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) pode ou não oferecer uma denúncia contra o caminhoneiro.
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Durante as investigações, a polícia descobriu que Joel já tinha sido detido por receptação de produtos roubados e porte ilegal de arma. ”Percebemos que esse caminhoneiro não tem condições de dirigir. Além de cometer um erro grave, ele já tem um histórico de violência no trânsito, o que é inadmissível”, afirmou Sandoli durante a coletiva.
Ainda durante a apresentação do inquérito, a polícia informou que Joel responde ao processo em liberdade porque não houve flagrante do atropelamento. Os investigadores não conseguiram reunir provas suficientes para que a Justiça expedisse um mandado de prisão contra ele.
Fonte: BHZ