Os colombianos eram os favoritos. O argentino Edgardo Simon, técnico e atleta da Real Cycling Team, venceu as duas primeiras etapas e, mesmo assim, continuou apostando nos rivais, que venceram com folga o Tour 2011. Mal sabia ele que sua equipe ia abocanhar os principais prêmios: montanhista, meta-volante e líder geral, tanto no individual, quanto por equipes.
A impressão de mais uma vitória da equipe colombiana (EPM-UNE) começou a mudar na terceira etapa. Companheiro de Edgardo, Kleber Ramos levou a melhor nas montanhas – especialidade dos rivais – e tomou a camisa amarela de seu técnico. Pelo desempenho em conjunto, a equipe de Sorocaba já liderava com folga a disputa em equipes. Faltavam duas etapas para confirmar o título oficialmente.
Para Alex Diniz foi mais fácil. O escalador da Real tomou a camisa de bolinhas vermelhas já na segunda etapa e só precisava concluir a última para levá-la para casa, já que, de Rio das Ostras ao Rio de Janeiro (etapa 5), não havia meta-montanha. Mas ele fez mais que isso. Na frente do pelotão, “construiu” uma barreira junto a seus companheiros para manter os paulistas na frente. Edgardo Simon fez mais ainda. Cruzou a última etapa em segundo e ainda se sagrou o sprintista do Tour do Rio 2011. Aos 37 anos!
Com praticamente um minuto de folga para o segundo lugar na classificação geral na quarta etapa, Kleber Ramos só fez o feijão com arroz para ser o grande campeão. Em 8º, ele concluiu a prova e garantiu o principal título. Pelo desempenho nos sprints, ele seria também o meta-volante, mas, como já tinha a camisa amarela, o técnico Edgardo Simon foi quem vestiu a camisa de velocista definitivamente.
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