Magno durante a disputa do C.R.I.Crédito: EFE |
Magno do Prado teve problemas com zíper do seu uniforme minutos antes da sua largada
O ciclista brasileiro Magno do Prado, representante do país na prova de contra relógio individual, foi manchete de vários jornais nos últimos dias por competir com uma adaptação em seu uniforme, após o zíper ter ficado preso e não ser possível fechá-lo.
- No esporte problemas também acontecem e temos que estar prontos para lidar com qualquer imprevisto. Infelizmente não tínhamos como substituir o uniforme, mas não seria um problema no zíper que iria prejudicar meses e meses de dedicação. Nessa hora, o espírito olímpico e a vontade de defender as cores do Brasil são mais importante do que um problema tão pequeno como o que aconteceu – destacou Magno.
A verdade é que o brasileiro Magno do Prado foi um dos primeiros atletas a largar, e quando o problema aconteceu restavam poucos minutos para a sua largada.
As provas de ciclismo nos Jogos Olímpicos são supervisionadas e arbitradas por profissionais qualificados da União Ciclística Internacional (UCI), então quando o problema no uniforme do brasileiro foi detectado, a organização informou que não havia tempo disponível para sair do local de prova e realizar a troca do uniforme sem ter o tempo do atleta comprometido. Ou seja, esse foi o motivo pelo improviso, e apesar de existir o uniforme reserva, não havia tempo hábil para realizar a substituição. Em Londres o ciclismo brasileiro utilizou uniformes de alta qualidade, fabricados e testados pela empresa internacional Nike.- Foi um problema inesperado no zíper do uniforme do Magno. O uniforme foi utilizado dias antes, durante treinamentos e nenhum problema foi detectado, mas infelizmente na largada da prova o zíper emperrou, e para não prejudicar o atleta, tivemos que improvisar. De qualquer forma, foi um problema que não afetou de forma nenhuma o seu desempenho – ressalta Emerson Silva, técnico da seleção brasileira de ciclismo.
Apesar da situação, o espírito olímpico prevaleceu e Magno não teve o seu desempenho prejudicado. O atleta realizou uma ótima prova, chegando a liderar durante alguns momentos, e finalizou na 26ª colocação, a 5min11s do campeão. Com este resultado o brasileiro foi o melhor atleta da America Latina, alem de ficar a frente de grandes nomes do ciclismo mundial, como o canadense Ryder Hesjedal (campeão do Giro d’Itália 2012), 28º colocado, e o francês Silvain Chavanel (campeão Frances de contra relógio 2012), 29º colocado.
FONTE:
ASSESSORIA DE IMPRENSACONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE CICLISMO
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