O Velódromo do Rio, construído para os Jogos Pan-Americanos e que custou R$ 14 milhões, vai ser demolido. Segundo o Comitê Organizador das Olimpíadas de 2016, ele não está nos padrões olímpicos e oferece risco para os atletas, de acordo com o RJTV.
Para a construção do espaço, cerca de R$ 1 milhão foram gastos pela Prefeitura e R$ 13 milhões pelo Ministério do Esporte. A inauguração foi há apenas cinco anos, para o Pan de 2007.
A decisão foi tomada pela Empresa Olímpica Municipal, responsável pelas obras para os Jogos de 2016, em conjunto com o Comitê Organizador das Olimpíadas. A justificativa é que o atual velódromo não atende aos padrões olímpicos.
O local tem duas pilastras centrais, que seguram as estruturas, que não podem existir num velódromo olímpico. As estruturas impedem a homologação de recordes, pois os juízes não conseguem ver todos os pontos da pista. O número de lugares na arquibancada é considerado outro problema. Em vez de 1.500 cadeiras, o velódromo tem que ter capacidade para público de 5 mil pessoas. O número de boxes e vestiários também deve ser maior.
De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, para a segurança dos atletas, a pista deve ter outra curvatura e inclinação. A Federação de Ciclismo do Rio diz que o ideal seria manter as duas pistas.
"Ia ser um sonho de consumo, que nós tivéssemos as duas estruturas. Um novo, atendendo os padrões olímpicos mundiais, de um modo geral, onsw nós poderíamos ter não só as olimpíadas, como eventos mundiais, etapas da copa do mundo, campeonatos mundiais, e que poderíamos manter isso aqui para um uso mais regular, a nível das escolinhas, treinamento dos atletas aqui do Rio, ou atletas do Brasil", disse o diretor da Federação de Ciclismo Antônio Ferreira.
Pista deveria ser legado para atletas
O comitê explicou ainda que, durante os preparativos para o Pan 2007, o Governo Federal, a Prefeitura e a Federação Internacional dos Ciclistas decidiram fazer uma pista permanente para ficar de legado para os atletas. No entanto, quando a decisão foi tomada, não havia mais tempo de fazer nas especificações olímpicas.
"Os atletas do Pan, que tem um nível esportivo ou pouquinho mais baixo, andam a uma velocidade mais baixa, aí o velódromo comportava sem nenhum problema. Para um nível olímpico, em que as velocidades são muito altas, ele não apresenta os requisitos de segurança necessários para a segurança do atleta", disse o diretor do Comitê Organizador Rio 2016 Leonardo Gryner.
Pista deveria ser legado para atletas
O comitê explicou ainda que, durante os preparativos para o Pan 2007, o Governo Federal, a Prefeitura e a Federação Internacional dos Ciclistas decidiram fazer uma pista permanente para ficar de legado para os atletas. No entanto, quando a decisão foi tomada, não havia mais tempo de fazer nas especificações olímpicas.
"Os atletas do Pan, que tem um nível esportivo ou pouquinho mais baixo, andam a uma velocidade mais baixa, aí o velódromo comportava sem nenhum problema. Para um nível olímpico, em que as velocidades são muito altas, ele não apresenta os requisitos de segurança necessários para a segurança do atleta", disse o diretor do Comitê Organizador Rio 2016 Leonardo Gryner.
Segundo o comitê, o Ministério dos Esportes vai transferir a pista do velódromo para outro estado. O terreno onde ele foi construído deve ser vendido à iniciativa privada, que vai financiar o Centro Olímpico. Não há previsão de quanto tempo as equipes de ciclistas e patinadores vão ficar sem lugar para treinar, o que pode trazer prejuízos na hora de tentar uma medalha.
"Durante esse período, até que ela seja remontada em outro lugar, o Brasil vai ficar sem uma pista de ciclismo de madeira", disse Gryner.
A Fundação Livewright, que tem uma escolhinha de ciclismo com 70 crianças no velódromo, espera que pelo menos a parte mais nobre da estrutura, o piso feito de pinho siberiano tratado na Holanda, fique no Rio.
"Alguma alternativa tem que ser encontrada, nem que seja um espaço coberto onde a gente possa construir uma pista de cimento para não interromper o trabalho que está sendo feito aqui", disse o diretor da fundação Luís Rezende.
Prefeitura queria uma estrutura provisória, diz ex-prefeito
Por e-mail, o ex-prefeito Cesar Maia disse que o velódromo foi construído com recursos federais e que, na época, a Prefeitura até preferia fazer uma estrutura provisória.
A Fundação Livewright, que tem uma escolhinha de ciclismo com 70 crianças no velódromo, espera que pelo menos a parte mais nobre da estrutura, o piso feito de pinho siberiano tratado na Holanda, fique no Rio.
"Alguma alternativa tem que ser encontrada, nem que seja um espaço coberto onde a gente possa construir uma pista de cimento para não interromper o trabalho que está sendo feito aqui", disse o diretor da fundação Luís Rezende.
Prefeitura queria uma estrutura provisória, diz ex-prefeito
Por e-mail, o ex-prefeito Cesar Maia disse que o velódromo foi construído com recursos federais e que, na época, a Prefeitura até preferia fazer uma estrutura provisória.
O Ministério do Esporte, por sua vez, disse que a decisão da construção para os Jogos Pan-Americanos de 2007 foi da Prefeitura do Rio, que definiu as especificações junto com o Comitê Organizador. O ministério atendeu ao pedido e pagou a pista, importada da Europa.
A Prefeitura do Rio, por nota, disse que os acordos para que equipes esportivas utilizem o velódromo são feitos diretamente com o Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Por enquanto, a prefeitura não recebeu qualquer solicitação para que seja cedido um novo espaço para treinamentos.
No entanto, o COB, o ministério e a Prefeitura do Rio buscam alternativas que não causem prejuízos à preparação das seleções que treinam no espaço.
No entanto, o COB, o ministério e a Prefeitura do Rio buscam alternativas que não causem prejuízos à preparação das seleções que treinam no espaço.
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