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A primeira fusão de duas grandes equipes aconteceu com a Omega Pharma e a Quickstep, que formou uma equipe com Chavanel, Leipheimer, Tony Martin,só deixando de fora Philippe Gilbert que assinou contrato com a equipe BMC de Cadel Evans.
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Mais tarde veio a confirmação da união entre a Radioshack e a Leopard, e pensávamos que estava formada a melhor equipe para 2012, com a escolha dos melhores ciclistas das duas equipes, onde os irmãos Schlecks e Cancellara, por si só, representavam o regresso de Bruynel aos grandes êxitos.
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As uniões de fato não pararam, pois apadrinhada pela Specialized, Astana e Saxo Bank deverão unir forças e formar uma equipe forte em torno de Contador o destaque da atual e nova equipe.
Alguns de rumores, é certo, de um lado uma Astana que pode cair fora do grupo dos “ricos”, sem Vinokourov inscrito para 2012, dificilmente a equipe do Kazaquistão terá pontos suficientes para conquistar um lugar por direito próprio no World Tour.
A Saxo Bank, por sua vez, luta com sérias dificuldades para constituir uma equipe que possa fazer frente, à BMC de Cadel Evans, e aos americanos de Bruynel.
Até aqui, tudo bem, só que nestas fusões das seis equipas em 2011, apenas teremos três, o que pode deixar uma grande quantidade de ciclistas sem lugar para competir e, que poderão ter de recorrer aos serviços de equipes com outro estatuto. Aumentará, a incerteza de emprego para muitos deles, o que não é bom, pois dificilmente os lugares em aberto serão preenchidos por outras equipes, com o mesmo valor das seis que existiam em 2011.
O ciclismo globaliza-se em demasia, o mercado alarga-se, é certo, com um calendário cada vez mais mundializado, aberto aos países asiáticos e americanos, o que faz diminuir as influências de uma Europa, que sempre mandou no ciclismo internacional.
Longe parecem estar os tempos em que o ciclismo se resumia a países : Espanha, Itália, Bélgica, França e Holanda.
A UCI agradece a confiança de muitos novos organizadores, com provas World Tour um pouco por todo o mundo.
Para a UCI, porém, isso não constitui grande obstáculo. O que interessa são as grandes equipes e as grandes provas do World Tour, porque são estas que fornecem o dinheiro suficiente para as suas elevadas despesas, com funcionários, com os elevados encargos de funcionamento do seu Centro Mundial de Ciclismo. O resto não interessa.FONTE:BLOG DE BICICLETA
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