Contador Campeão Tour 2010.
O relatório da Agência Mundial Antidopagem (AMA) sobre os controles antidoping realizados durante o Tour de France de 2010 elogia a atitude da União Ciclista Internacional (UCI), mas sugere alterações de procedimentos que constituiriam uma autêntica revolução na luta contra o doping no ciclismo, caso fossem aplicados.
A AMA preconiza que seja incrementado o efeito surpresa dos controles inopinados, pois entende que a forma de atuação segue padrões que tornam previsíveis as aparições dos inspetores em determinadas alturas. O relatório da equipe de especialistas que acompanharam as ações antidoping durante o Tour explica que os controles surpresa aconteceram sempre antes das etapas consideradas decisivas e nos dias de descanso. Para surpreender os eventuais prevaricadores, a agência defende a realização de controles no meio da noite, em datas mais variadas.
O relatório da AMA aconselha os inspetores a deslocarem-se em veículos sem qualquer identificação, pois garante que terão sido vistas pessoas de vigia aos parques de estacionamento dos hotéis, recorrendo ao telefone móvel para comunicar ao avistarem os carros da equipe médica de controle antidoping.
A grande crítica da AMA para a atuação da UCI na luta contra o doping no recente Tour assenta no fato de haver quatro ciclistas “altamente suspeitos” que não foram sujeitos a qualquer controle durante a competição.
A AMA sugere ainda que a UCI passe a aplicar diretamente as sanções por violação dos regulamentos antidoping, em vez de remeter os processos para as federações nacionais dos infratores.
FONTE: BLOG DE BICICLETA
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