A dureza do percurso no Campeonato Mundial da Austrália pode oferecer dificuldades ao britânico Mark Cavendish (Columbia), que só terá dois companheiros na seleção de seu país. O sprinter deixou claro que há uma possibilidade, mas prefere ficar com os pés no chão. “Sinto que minhas pernas estão fortes, e assim estiveram em boa parte do ano. Será como na Milão-São Remo: sei que posso vencer, mas não quero pensar nisso com antecedência.”, disse.
Cavendish ressaltou a importância na conquista de um Mundial, e lembrou que sempre desejou vestir a camisa arco-íris. “Os Mundiais sempre foram algo grande e importante. Disse para Rod (Ellingwortch, treinador) que ao menos uma vez na minha vida, preciso vestir a camisa de campeão. É algo que desejo.”
Ele também mostrou-se chateado com uma suposta perseguição que sofre nas competições. “Se eu fiz algo errado, eu reconheço e isso não me importa. Fico triste quando um ignorante escreve uma bobagem. Não é o fato em sim, mas uma opinião. Isso me irrita.”
A situação alterou a maneira como Cavendish se portou nos sprints durante a Vuelta a España. “Tenho receio de certos movimentos. Muito do que faço pode me colocar em desvantagem, mas no final tudo deu certo.”
Fonte: Prólogo
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