Representante de Pequim-2008, Rubens Donizete começa este ano a se preparar para os Jogos Olímpicos de Londres-2012. O caminho é longo: primeiro é preciso conseguir a vaga para o Brasil, depois vencer a seletiva nacional e, finalmente, conseguir uma boa pontuação na UCI para largar bem na prova olímpica. Para percorrer esse trajeto com sucesso, o atleta aposta em sua experiência.
“Tem que começar a se preparar três anos antes, porque quanto mais perto chega da Olimpíada, mais difícil fica”, afirmou Rubinho, tirando como base sua participação em Pequim. “O Brasil conseguiu a vaga um ano antes e eu pensei que 2008, o ano da Olimpíada, ia ser mais calmo. Mas foi diferente, foi mais duro que 2007. Teve a seletiva e depois tinha que somar pontos para largar melhor na prova olímpica”.
Nos próximos dois anos, os mountain bikers da elite brasileira irão se dedicar às provas que valem pontos na UCI. Se eles conseguirem classificar o país, podem conquistar uma ou duas vagas. No ano olímpico, é feito uma seletiva interna para definir quem será o representante.
Na olimpíada, a ordem de largada também é definida pelo ranking da UCI. Os atletas melhores colocados largam na frente. “Não adianta chegar lá e largar atrás, que foi o meu caso. Larguei em 40º pouco, na penúltima fila, e eu poderia ter corrido mais provas, marcado mais pontos, para estar lá na segunda fila. Largar atrás em um sigle track atrapalha muito”, disse Rubinho, que terminou em 21º lugar.
Depois da primeira participação, o ciclista voltou com vontade de tentar de novo. “Acho que foi bom, por ser meu primeiro ano Olímpico, e foi o melhor resultado que o Brasil já teve, fiquei muito contente. Agora eu já tenho uma experiência e quero colocar em prática o que eu aprendi para Londres”, concluiu Rubens Donizete, que acredita em um incentivo grande da sua equipe, a Merida SR Suntour Cat Eye.
Fonte: Gazeta Adventure
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