quinta-feira, 26 de março de 2009

Roberta Stopa lamenta a frustração e imprevistos


Curto e duro! Essa foi a expressão mais usada pelos atletas do Campeonato Panamericano de MTB 2009, disputado em La Ermita, próximo a Santiago (Chile).O atleta e técnico Eduardo Ramires concorda com a opinião dos atletas e confessa ser necessária muita estabilidade psicológica para concluir o circuito. Ficou evidente para todos que as condições físicas dos representantes brasileiros no cross-country foram certamente afetadas pelo local da hospedagem, a aproximadamente 2.550m de altitude e distante 20km da pista.Embora Ramires estivesse inscrito, preferiu não se alinhar para a largada na sua categoria. Como acumulava o posto de chefe da delegação de XC, e a organização do evento a cada hora mudava os horários das provas, ele decidiu ser mais importante atuar no apoio aos atletas.Roberta Stopa (Specialized/Proshock/OCE/Água Mineral Xuá) sequer completou a primeira volta da prova no circuito de 4.800m. Aos 12 minutos de prova, no início da primeira subida após o apoio, caiu, aparentemente sem nenhuma consequencia grave. Mas na primeira oportunidade em que precisou usar o freio traseiro, veio a triste constatação: o conduíte havia se rompido na queda e o óleo vazou, inutilizando o sistema. Contrafeita, teve que abandonar a competição.Em respostas aos temas, Stopa possui as seguintes opiniões:A ProvaLarguei forte, assumi a ponta e lamentei muito ter que abandonar. Precisava pontuar o Brasil... Claro que valeu a experiência, mas a sensação de não poder fazer nada é frustrante. Assim que saí da prova, fui assistir as adversárias e meu coração acompanhava cada detalhe daquele circuito técnico, era meu perfil de pedal...AcidentesMuitos atletas se machucaram gravemente e outros de forma mais superficial: não me lembro de nenhum evento que tivesse tanto sangue. Cortes, espinhos, pontos, fissuras, até atletas nas macas foram retirados da pista.Exame antidoppingA parte mais positiva do dia. Estamos começando a temporada, e tenho muito a realizar, trabalho no projeto Corra Limpo. Nada mais confortável que ser sorteada para o teste (antidoping), interpretei como um presente. Submeter-me a este exame no início da temporada e no Pan me economiza fazer testes particulares para divulgá-los e incentivar os colegas de bike. Talvez esse seja um passo interessante para combatermos os falsos atletas.Resultados do BrasilIndependentemente de pódio, conseguimos manter-nos entrosados. Vi uma galera chorar e rir ao mesmo tempo, não deu pra denominar o sentimento, mas a falta de bons resultados nesse Pan, com certeza despertou outros aprendizados em cada um de nós...E Agora?Treinar, treinar e treinar. Tem muita coisa bacana para acontecer. fonte :http://www.amigosdabike.com.br/default.asp?ps=3&codigo=5070

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